quarta-feira, 2 de março de 2016

E colocaram meu nome no menino


Por volta do ano de 2003 ou 2004 defendi no tribunal do júri um réu acusado de homicídio. Ele foi absolvido depois de muita luta, por 4 votos a 3.

O pai do réu ficou com tanta alegria que não sabia o que fazer com ela, então colocou o nome de um outro filho seu, que nasceu dias depois, de Sanderson. 

Essa foi uma das grandes surpresas que já tive; confesso que fiquei um pouco envaidecido também, pois não era pequeno o meu sonho, talvez mesmo ambição varonil, de brilhar na tribuna do júri tão quanto os gregos que eu admirava.

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