sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A carência interior do mau julgador

Se eu fosse desembargador ou juiz eu me envergonharia caso visse minha sala vazia da voz da defesa, caso visse minha tribuna carente da presença de advogados. 

Sinal que eu seria um pobre espírito desprovido de substância, tão cheio de poder externamente, tão empafioso, mas tão infantil e incompleto internamente, incapaz de perceber que a ausência de advogado em torno de mim mesmo seria sinal evidente da minha condição de mau julgador.

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