Era tradição na Grécia Antiga o filho seguir a mesma profissão do pai. O pai de Sócrates era escultor, e sua mãe, parteira.
Na adolescência Sócrates ainda esculpiu imagens de algumas divindades da mitologia grega, mas depois se fartou do ofício - diz Édouard Schuré, em Os Grandes Iniciados - abandonando o cinzel e dizendo que gostava de esculpir mais a sua alma do que o mármore.
Na profissão da mãe Sócrates vislumbrou a sua missão de ser parteiro de um novo homem, de ser parteiro de um renascimento, de fazer o homem se conhecer para poder nascer de novo, dando parto à luz de novas ideias, de um novo eu.
Eis Sócrates, escultor e parteiro, num plano mais fino do ser!
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