No intervalo do julgamento...
"Não se trata de estupro, de assalto ou de homicídio, doutor", teria dito um cliente aflito diante da oratória derramada, verborrágica de seu advogado.
"O objeto de meu processo são apenas três cabritas que o meu vizinho me roubou, e o juiz quer apenas que o senhor apresente aquelas provas que eu lhe dei".
E todo agitado continuou o cliente:
"O senhor fala das Guerras Púnicas, da Guerra do Peloponeso, de Catão, de Aníbal, enrouquece a voz, estufa o peito, e continua a falar da queda do Império Romano, dos bárbaros, bate na mesa, grita, se enraivece...
... Pra que isso, doutor? Por favor, apresente as provas de que o meu vizinho roubou minhas cabritinhas".
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