O bom orador deve desenvolver em si a sensibilidade artística, a capacidade para contemplar e ser um veículo do belo. Sendo o seu próprio talento uma arte, o orador deve abrir-se para captar e banhar-se na estética da pintura, da poesia, da escultura, da arquitetura, da música, do teatro, da dança, fazendo de sua própria arte um pouco de cada uma delas.
Na pintura ao lado, John William Waterhouse, ilustra uma cena da mitologia grega, onde Hilas, de tão belo que era, foi capturado pelas ninfas. A dimensão do belo deve ser um componente essencial numa oratória clássica. O belo que encanta, o belo que seduz, que é capturado pelo público, o belo que revela, o belo de Deus materializado na verdade dos argumentos e das palavras do orador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário