A voz é um dos aspectos da oratória que têm grande destaque no poder de persuasão. Se queremos ser mais persuasivos precisamos conhecer e aperfeiçoar a nossa voz. A nossa voz soa estranha para nós mesmos, mas para os outros, geralmente é natural. Por isso, devemos ouvir a nossa voz para que ela nos soe familiar e espontânea.
Na nossa voz está contida toda a nossa biografia. "Fala, para que eu te conheça!", dizia Sócrates. Ela revela quem somos e o que de fato conhecemos. É por ela que geramos empatia, confiança, envolvimento, entusiasmo, sintonia com o público. Como é a minha voz? Baixa, tímida, sem variedade, sem expressão, estridente, sem autoridade, sem ritmo? O que posso aperfeiçoar em minha voz? Para aperfeiçoá-la precisamos conhecê-la.
"A oratória é uma arte sutil em que poucos são bons de verdade", diz Chris Anderson, no livro TED: O Guia Oficial do TED para Falar Bem. E por que poucos são bons de verdade? Porque são poucos aqueles que se dedicam verdadeiramente em descobrir as sutilezas da arte de falar bem. E a voz ideal, harmônica, está entre as sutilezas do bem falar. O nome Calíope - a musa grega da eloquência - significa 'bela voz". Alguma dúvida?
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