terça-feira, 15 de julho de 2008

O justo e o injusto à luz da vergonha


Devemos praticar a justiça e evitar a injustiça.

Justo e injusto são duas palavras muito parecidas, de sutil diferença de termos.

O mundo é cheio de injustiças porque não é fácil fazer justiça.

Não distinguir o justo do injusto é não ter a suficiente vergonha agindo como freio moral de nossas ações.

Para exercitar a justiça e ter uma conduta correta é necessário sentir vergonha do erro, da injustiça, do mal. Vergonha de nós mesmos, da sociedade, de nossos familiares, de nossos amigos, de nossos inimigos. A vergonha é um limitador ético que nos impede de praticar o que não é certo.

Expressões como: "um homem de vergonha", "cabra sem-vergonha", resumem muito bem a dimensão moral da pessoa a quem nos reportamos.

O sentimento de vergonha nos impede de matar, de roubar, de mentir, de agredir, de estuprar, de tirar a roupa em praça pública.

Uma das maiores tarefas que os pais tem pela frente é ensinar a seus filhos a sentir vergonha a cada prática de uma ação errada.

Adão e Eva quando desobedeceram a Deus, a primeira reação que tiveram foi de vergonha; cobriram suas partes pudendas. É essA vergonha de nos vermos nus perante nossas injustiças que contribui para o avanço espiritual da humanidade. A vergonha é um sentimento de ouro.

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