24 horas presas, amontoadas nas celas, sem direito a banho de sol ou qualquer outra atividade extra-paredes, assim ficam as mulheres na Penitenciária Feminina de Cruzeiro do Sul.
Muitas delas estão grávidas e só saem da cela quando são levadas ao hospital. Não existe um muro ao redor do bloco onde elas ficam presas, impedindo assim que elas saiam para tomar banho de sol sem se misturar com os homens.
Isso é uma violação a dignidade da pessoa humana. E a violência ainda é maior quando mulheres de Tarauacá, Feijó e Jordão e outros municípios adjacentes são arrancadas de sua terra e enviadas para cumprir prisão provisória ou definitiva distante de suas famílias, em Cruzeiro do Sul, por falta de penitenciárias naquelas localidades.
Lembrei-me de Sobral Pinto - teremos que recorrer à alguma lei de proteção aos animais?
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