Aprendi desde cedo a não pegar qualquer causa no Júri.
Perder faz parte, mas no Júri dói mais, e por ser o Júri uma vitrine muito exposta, não se pode andar perdendo facilmente sem graves consequências ao bom nome profissional.
Só aceito as causas que tenham um potencial de vitória, uma tese razoável a sustentar. Não entro em júri perdido. Às vezes, posso até não ganhar, mas se existir o potencial para ganhar empenho-me com todas as forças de meu talento para convencer os jurados - e nesse campo de minha especialidade meu lema é o mesmo de Airton Sena: "vencer ou vencer".
Porque é minha experiência também o que disse Evandro Lins e Silva, em A Defesa Tem a Palavra: "É impossível uma grande defesa sem convicção, sem vibração, calor, entusiasmo, sem arrebatamento do advogado".
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