O primeiro vestibular que fiz, aos 17 anos, em 1994, foi para Letras/Vernáculo, curso destinado ao município de Tarauacá. Logo em seguida fui aprovado também para o curso de História, optando por este e vindo para Rio Branco.
Mas o amor ao nosso vernáculo, à gramática, ao bom português, ao vocabulário, à etimologia das palavras, nunca se apartou de mim, por razões evidentes: o direito, a oratória, a advocacia, a liderança, dependem, e muito, para seu esplendor expressivo, do escrever e do falar corretamente.
Eis aí um livro, Português para Convencer, de Moreno & Martins, que une todas essas coisas que eu degusto: a língua portuguesa, a arte da argumentação e o direito. Diz o autor que "a linguagem deficiente sempre recebeu punição rigorosa nos tribunais".
Falar e escrever bem é uma das marcas mais apreciadas nos profissionais do direito, e se isso for aliado à ética e ao conhecimento jurídico e à vocação, não tem mercado de trabalho que não se curve a tamanho talento.
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