quinta-feira, 13 de maio de 2010

Depois do júri... o reconhecimento!

Estou recostado na cadeira em meu escritório lendo o livro Decifrar Pessoas, que tem tudo a ver com o júri, quando me entregam uma elegante cesta bem sortida com todos os tipos de doces deliciosos, e um cartão dizendo assim:

"Dr. Sanderson:

Existem pessoas que sabem colocar um tempero especial em nossas vidas, através da percepção e dedicação. Muitas vezes até traçam um mapa que ainda não conhecemos e que mostra um caminho de imensa felicidade. Muita gratidão por tudo o que o senhor fez, porque pessoas especiais deixam marcas".

O emissário do cartão respondia por tentativa qualificada de homicídio. Em seu interrogatório, visivelmente emocionado, falou aos jurados: "Só tendo Deus em meu coração para aguentar durante mais de oito anos a perversidade dessa acusação".

Convicto de sua inocência pedi ao Conselho de Sentença a absolvição do acusado. O epílogo do meus dizeres foi assim:

"O bom senso é o guardião da alma. Ele fica à porta da nossa consciência para que não entre o engodo, a falsidade, a mentira, a incompreesão. O bom senso só permite que a verdade e a justiça e tudo o que é bom entre no nosso espírito e enriqueça o nosso interior. Invoco esse guardião da alma de vossas excelências pedindo que o acusado seja absolvido em nome da justiça".

O júri atendeu a súplica. E nada melhor do que a sensação do dever realizado, e do reconhecimento de seu trabalho pelo próprio cliente.

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