terça-feira, 19 de agosto de 2008

Um nova fase na minha vida e na vida do júri

Já fiz mais de 50 júris, desde o ano de 2002 para cá.

Em todos atuei na má companhia do cigarro.

A tensão do Júri é um prato cheio para que o viciado fume de duas a três carteiras por dia, como forma ilusória de acalmar os nervos.

Há quem diga que passarei, nesta quinta-feira, por uma importante prova de fogo.

O Júri que farei não é daqueles de grande complexidade, mas é Júri. Para o advogado criminalista a responsabilidade com a liberdade alheia é igual em qualquer julgamento, seja ele grande ou pequeno.

A maior alegria do ex-fumante é conseguir fazer os percursos que fazia desacompanhado do cigarro. As manhãs, as tardes, as noites, os dias da semana, os afazeres, as viagens, as reuniões... É como se o escravismo fosse cedendo espaço para luz da liberdade, ou seja: "Agora faço o que eu fazia, sem a fumaça do cigarro."

Sem dúvida alguma o júri de quinta-feira, será muito importante para mim. Minha vida como advogado tem sido uma constante dedicação a ele, e isso só tem me proporcionado alegrias. Agora essa dedicação tem nova fase, e o Júri, novo rito, uma boa coincidência, ambos sem os vícios de outrora.

Rogo a Deus que seja muito melhor do que a anterior, pois estarei colocando minha palavra, agora mais limpa, em favor dos direitos daqueles que defendo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns por deixar de fumar doutor Sanderson Moura!!!!
Acredito que viemos à essa curta vida para evoluírmos...e o fato de você deixar o cigarro, prova que o homem pode evoluir, pode melhorar...
Sempre que lhe via nas ruas de nossa capital...estava fumando..que bom que não mais verei...
Ah, e acompanharei seu Júri na Quinta...será muito bom para mim como acadêmico.

Abraços!!!!

Thalles Sales - Direito UFAC

Unknown disse...

Grande Sanderson,
Ontem, sem o cigarro nao foi preciso nem entrar em campo.
È mesmo o premio da guerra contra o cigarro.

Grande abraço,

Dan Jaccoud