segunda-feira, 9 de junho de 2008

"Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso".

Raríssimas coisas conseguem me abalar facilmente.

Mas hoje fiquei impressionado. A matéria me foi enviada pelo Palazzo, diretor do jornal eletrônico Tarauacá.com.

Uma criança iraniana teve seu bracinho esmagado por um carro, como penalidade imposta por ter roubado, para comer, um pedacinho de pão.

Todos os capítulos do Alcorão começam com a seguinte frase: "Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso". Tudo isso foi feito em nome de Alá e de seu profeta Maomé.

A criança chora, grita, tenta se defender, não sabe a razão daquilo, não compreende, nem sabe se é verdade, mas um homem segura firme o bracinho dela enquanto a roda do caminhão o estraçalha.

Com um alto-falante o homem narra o episódio a todos. Ninguém reage.

Tanta maldição humana só pode ter origem no fanatismo, na intolerância, na completa ausência de Deus na religião que professam.

O fato é tão animalesco que eu me senti culpado por ter tirado o braço daquele anjinho indefeso. Foi um ataque a toda humanidade, um vilipêndio a nossa natureza divina. Tende piedade de nós, Deus Clemente e Misericordioso.

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