segunda-feira, 2 de junho de 2008

As duas armas de Gandhi

Huberto Roden, na biografia que escreveu sob Gandhi, o chamou de "o mais puro discípulo de Jesus".

Mahatma Gandhi foi influenciado basicamente por dois textos: o Gita, de Krisna, e o Sermão da Montanha, de Jesus Cristo.

Construiu, a partir dessas fontes, duas armas poderosas com que lutou em prol da humanidade: a ahimsa e a satiagraha.

Para a Grande Alma, esses dois princípios devem ser aplicados no direito, na política, na vida social.

A ahimsa é a não violência, e a satiagraha é a força da verdade. São duas forças onipotentes, sagradas, ensinadas por Jesus. "Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra". "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

Em sua autobiografia, História de minhas experiências com a verdade, Gandhi afirma que o amor de um homem tem a força de neutralizar o ódio de milhões.

O Mahatma, assim o definiu o poeta Tagore, foi um homem cósmico, divino, a clara presença da luz no meio da escuridão. O poder do espírito vencendo o espírito do poder.

Tenho fortalecido minha atividade como advogado bebendo desse néctar celestial. Aplico melhor o direito, sirvo melhor a sociedade, analiso melhor a vida, nosso destino, nossa missão, o que realmente vale.

Disse Einstein, a respeito de Gandhi: "Um condutor de seu povo, um homem superior, de infinita sabedoria. Dificilmente as gerações futuras compreenderão que tenha vivido na terra, em carne e osso, um homem como esse."

Passados noventa anos de seu assassinato, Gandhi vem se perenizando na consciência universal como modelo de perfeição espiritual a ser buscado.

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