segunda-feira, 5 de abril de 2010

Advogado pragmático

Ser pragmático é de grande valor na advocacia. O advogado não pode se perder em emaranhados de teorias sem importância prática, em academicismos maçantes, em conversas emboloadas, em escritos pernósticos de falsa erudição e de pouca sabedoria.

Na vida devemos ser práticos. Isso não quer dizer o desprezo pela teoria, mas a sua aplicação útil, objetiva, válida, para as questões que nos são apresentadas cotidianamente.

Na oratória, ser preciso, breve, ir ao ponto, ser positivo, afirmativo, real. Na escrita, da mesma forma. Nas conversas diárias nada de estar incomodando as pessoas com tagarelice, no mais das vezes para saciar os apetites do ego.

O homem pragmático é um homem de silêncio e de ação. Fala o necessário e faz o que é preciso fazer, e nessa forma de agir flui como um rio, ora como um rio manso, ora como um rio bravio, tudo a depender das circunstâncias.

O advogado pragmático não fica parado esperando que as coisas por si só se resolvam, mas sabe que algumas coisas são assim.

Preza pela eficiência e pela eficácia. Se liga nas questões essenciais, importantes, de valor, não se apega as ninharias.

O advogado pragmático tem uma maneira mais leve de viver, porque a cada dia busca levar na sua bagagem apenas aqueles pertences imprescindíveis para chegar no topo da grande montanha.

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