Além de grandes oradores, os sofistas também eram exímios escritores; eles escreviam discursos para que as partes lessem nos tribunais e nas assembleias, por isso eram chamados de logógrafos - aqueles que elaboravam discursos escritos.
Às vezes um mesmo logógrafo escrevia com excelência as razões de ambas as partes de uma mesma demanda. Para esses grandes professores da arte da palavra nenhum aluno poderia se considerar preparado se não fosse capaz de defender e atacar uma mesma tese com igual competência, pois só assim era possível o discípulo provar que tinha adquirido os recursos da dialética e desenvolvido os poderes da argumentação.
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