Desde muito jovem fui forjado no debate de ideias, no movimento estudantil, cultural, sindical, partidário.
Faço parte de uma profissão que a natureza dela é a convivência com o debate, com o ponto e o contraponto de opiniões e argumentos, com o contraditório, com a dialética. Questiono e sou questionado, naturalmente.
Por isso acho muito infantil - bebê que não pode ser contrariado, que dá "pití", de humor sempre instável - aquele que se acha inquestionável, aquele que se acha insubstituível, isso tudo gera abuso de poder e privilégios.
Uma mente mais madura, mais sólida, mais bem resolvida e autoconfiante, menos irritadiça, lidera sem grande estardalhaço quando se é contrariada ou mesmo quando sofre alguma oposição ou resistência.
Conviver é saber respeitar o espaço democrático que é a vida, pois ninguém é absoluto!
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