Hoje tive que exercer com muito esforço, suor e determinação o que chamamos de domínio de si, para não dizer umas verdades para um procurador de justiça.
Foi melhor assim; para mim, para ele, para a boa convivência entre advocacia e Ministério Público. Às vezes temos que engolir alguns sapos, e sem o autocontrole isso não é fácil.
Diziam os antigos gregos que o domínio de si é o supremo domínio.
Exatamente por esses dias lia o livro Lições Zen: A Arte da Liderança, compilado por Thomas Cleary. É um conjunto de textos que ensinam, à maneira Zen, a arte de liderar a si mesmo e os outros.
E para não dizer umas poucas e boas para o procurador, a lembrança da leitura foi providencial. O título do texto é Domínio Interior, Retidão Exterior, e diz com simplicidade:
"Quando eu era jovem ouvi essas palavras de meu pai: ' Sem domínio interior, não se pode ficar de pé; sem retidão exterior, não se consegue agir'. Essa frase vale praticar por toda a vida; nela está resumida a obra dos sábios e dos santos. Sem isso, tudo perde a ordem".
Graças a Deus, graças à lição dos sábios e dos santos, é que aqui estou de pé e agindo, contando a história, e sentido ordem dentro de mim mesmo, após dominar uma vontade voraz de dizer umas verdades para um procurador de justiça. Foi melhor assim!
Sanderson gostei muito desta postagem, pois me foi muito útil hoje, por que passei por uma ocasião parecida com a sua, mais foi melhor eu ter me controlado e não fala tudo o que deu vontade, na hora lembrei da frase que eu li aqui, neste momento usei o meu domínio para poder me controla.
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